
É irritante, como a cada chamada que recebo fico na expectativa que sejas tu. Tu, com a tua voz doce, a pronunciar o meu nome, fazendo desejar que estivesses ao meu lado. E desiludo-me sempre, porque nunca és tu. Já estamos nisto a uns dias, e ainda não entendi o porquê. Dizes que sou complicada, e eu sei que tens razão, mas acho que estás a dificultar ainda mais as coisas com as tuas atitudes de criança. As últimas palavras que me disseste magoaram-me, e não são elas que eu quero recordar quando penso em ti e na tua voz doce.
A verdade, é que tenho medo de levar isto a diante, não te quero perder.
Mas agora, que já nem me falas, sinto tanto a tua falta! Desejo-te mais e mais. Tento tirar-te da cabeça constantemente, mas em vão. Apareces nos meus sonhos, abraçando-me. E nesses mesmo sonhos, eu consigo sentir o teu hálito quente enquanto pronuncias que me amas. Olhas-me nos olhos, como customas fazer, e ficamos assim, colados um no outro, ligados por correntes invisíveis.
Ai , eu odeio isto, eu não quero isto.
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